Quieto, quase imóvel,
de movimentos vagos, ausente,
perdido num horizonte fantasma,
de olhar infinito...
de pensamentos alucinados,
com cores indefinidas, psicadélicas, intensas,
carregadas de grão preto e branco,
de luz ténue que ilumina pela metade
e que deixa revelar sombras fantásticas de eternidade.
É como me vês...
imune ao espaço, ao som e à temperatura... aos cheiros,
fora de mim num lugar intermitente,
algures em estado latente.
porque vivo num espaço que fica, no meio, entre este e o outro mundo...
É isso que vês
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