Thursday, March 7, 2013

ar como rochas




Quando, de facto, tudo mudar, irei contigo, de janela na mão, 
olhando de dentro, coração ao vento e voo planado... continuo.
Estarás desfeita das pedras, pairando, leve, junto de mim, na divindade do sangue.
Viveremos ar como rochas, ilusões como actos, morfina como vida.
Na mão o cerrar dos olhos, nos olhos o querer cerrar a mão..
Ser, de facto.
Contigo, de facto.
Na mão, cerrada pelos olhos, no peito, aberto pelas mãos.

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